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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Um adeus ao grande Mestre Antônio


Um homem simples que com sua simplicidade cativou toda uma legião

É com grande pesar que venho, através desta nota, comunicar o falecimento de nosso querido colega, Antônio Ribeiro Santos Filho, que era mais conhecido como Mestre Antônia, que veio a falecer nesta madrugada.

Mestre Antônio era um músico excepcional, exímio tocador de violão, acredito até, que a palavra correta seria extraordinário. Foi um amante das mais belas melodias e notável conhecedor de nossa Bossa Nova. Minhas considerações por este ilustre personagem da cultura de Santa Inês e profundo conhecedor do assunto, responsável por vários momentos de resgate de nossa história musical e importante incentivador e difusor da nossa música, são considerações das mais respeitosas.

Por muitas vezes, porém, não o suficiente, presenciei a sua arte e a sua poesia. Escrever um panorama da História Musical de Santa Inês e não falar em Mestre Antônio é um ato até criminoso. Estou triste, não pela sua passagem, mas sim, pelo falta do não reconhecimento, deste mestre, pelas Instituições Públicas Culturais de nossa cidade, por não terem dado o devido valor a este grande homem. Porém, isso não me desanima, pois nós o fizemos, somos todos, eu, e grande parte dos músicos de nossa cidade e região, gratos por sua mão amiga e sua simpatia acolhedora.

A cultura de Santa Inês ainda carece de organização e reconhecimento com o objetivo de contar sua história e, principalmente, contextualizá-la perante a nossa comunidade. Mestre Antônio era considerado entre nós (músicos e artistas) como um dos último tesouro de nossa cultura, a ser descoberto por muitos e verdadeiramente explorado por todos.
Portanto, registro aqui o meu adeus e digo: PERDEMOS MAIS UM, dos que faziam a diferença. Vá com os anjos, vá com Deus, vá em paz...

O seu corpo estará sendo velado em sua residência, antes citada, e às 15:00h acontecerá uma roda de violão, última homenagem de seus amigos, seu enterro será às 17:00h no Cemitério de São Benedito.

“Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez”. (William Shakespeare)

domingo, 26 de maio de 2013

Fundada a Academia de Letras de Santa Inês - MA

                   Em uma reunião que foi realizada na sede da CDL no dia 23 de maio de 2013 que levou mais de quatro horas de discussões foi criada a Academia de Letras de Santa Inês. Esta data passa a integrar o calendário de momentos históricos do município de Santa Inês. Nesse dia, uma quinta-feira, homens e mulheres que se dedicam à arte de escrever decidiram fundar a Academia de Letras de Santa Inês.
                   SENTIMENTO E DECISÃO - Embora o sentimento comum que une a todos - a organização da categoria de escritores, intelectuais e outros humanistas e o fortalecimento da cultura e arte literária -, a decisão só aconteceu após mais de quatro horas de explanações, sugestões e discussões, com diversos pontos sendo debatidos até de forma acalorada. Mas, ao final, o sentimento comum tornou-se vontade e conduziu à decisão: Santa Inês tem a partir de agora sua própria Academia e junta-se a outras cidades igualmente históricas ou de dinamismo econômico, social e cultural como, entre outras, Imperatriz, Caxias, Açailândia e Pastos Bons, todas que há anos têm sua própria Academia de Letras, que prestam relevantes serviços culturais para suas comunidades.
                   HONRA E ORGULHO - A assembleia geral dos escritores foi realizada na sala de reuniões da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), gentilmente cedida pelo empresário e presidente da entidade, João Nojosa de Sousa, que disse ao diretor geral do Sistema Agora de Comunicação, Clélio Silveira Filho, que “as portas da entidade sempre estarão abertas para ações de pessoas e grupos que pensem e lutem pelo melhor para o município de Santa Inês”. Segundo Nojosa, “é uma honra poder, de forma indireta, associar o nome da CDL a esse ato inicial de organização de uma categoria, como a dos escritores, que, com certeza, com sua própria Academia, só trarão mais orgulho para o município”.
                   O INÍCIO – Relatos feitos durante a sessão de criação da Academia de Letras de Santa Inês mostram que vem de décadas atrás a intenção de criar uma entidade que reunisse os escritores. Nos últimos dez anos, em 2002 e agora em 2013, estiveram à frente das tentativas de organização o jornalista e escritor Clélio Silveira Filho e o jornalista, escritor e consultor Edmilson Sanches, que está à frente do megaprojeto editorial de elaboração da “Enciclopédia de Santa Inês”, obra que marcará em 2014 os 130 anos de existência histórica da cidade.
                   Em 2002 menos de dez escritores atenderam aos esforços de Clélio Silveira e Edmilson Sanches. O sonho ficou adiado por dez anos. Agora em 2013 mais de 20 escritores compareceram e 18 chegaram ao final da longa reunião de 23 de maio.
                   PRIMEIRA DIRETORIA – Na reunião de quinta-feira, além da fundação da Academia e aprovação do Estatuto, também foi eleita e empossada, sob as palmas de todos os presentes, a primeira diretoria e o primeiro conselho fiscal da Casa de Letras santa-inesense. A diretoria e o conselho ficaram assim constituídos:

DIRETORIA
Presidente - Paulo Rodrigues dos Santos Filho (Paulinho Poeta, professor e escritor).
Vice-Presidente - Jerryvaldo Sousa Martins (professor e escritor).
Diretor Administrativo - Gilberto Barros (professor e escritor).
Vice-Diretor Administrativo - Davi Moraes (professor universitário e escritor).
Diretor Financeiro - Valmir Colares (funcionário aposentado da Cia. Vale e escritor).
Vice-Diretor Financeiro - Ezequias Rodrigues (artista plástico e escritor).
Diretor Adjunto - José Soares Lima (advogado, escritor, membro do Ministério Público).

CONSELHO FISCAL
Titulares: Moizés Nobre Raimundo Lobato; Maria do Espírito Santo Teixeira de Freitas e Fernanda Araújo.
Suplentes: Carlos Alberto Costa, José de Ribamar Fernandes e Robert Lima da Paixão.
                   DEMAIS MEMBROS – Além dos 13 diretores e conselheiros acima, integram o grupo de 18 fundadores da Academia de Letras de Santa Inês: Carlos Costa, Clélio Silveira Filho, Edmilson Sanches, Geraldo Figueredo (Piçarra) e Raimundo Barrozo Sousa Braga.
                   CADEIRAS – A Academia de Letras de Santa Inês terá quarenta membros, incluindo-se os 18 fundadores. Os demais 22 membros, a critério da Assembleia Geral, serão convidados pela Diretoria ou pelos atuais membros ou poderá ser aberta inscrição para ocupação das cadeiras vagas, cujos futuros titulares serão os fundadores da cadeira e deverão escolher um patrono para cada uma. Esses patronos, segundo o Estatuto da Academia, têm de ser escolhidos “entre nomes representativos da Cultura, Arte, Educação e História do Brasil, do Maranhão e de Santa Inês e região, a critério da Diretoria ou do primeiro ocupante”. Cada acadêmico deverá elaborar estudo sobre a vida e a obra do nome escolhido, justificando a razão da escolha.
                   REUNIÃO – O presidente Paulo Rodrigues já convidou todos os membros da Academia para uma reunião na próxima terça-feira, 28, a ser realizada às 19 horas no auditório do Ministério Público. Nessa reunião devem ser tratados assuntos como registro da Academia de acordo com a lei (em cartório e, após, na Receita Federal), forma de escolha de novos acadêmicos, fixação de mensalidade e outros assuntos.

Texto retirado do Jornal Agora Santa Inês.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Um ministério de cultura sem cultura.

Não quero fazer apologia ao governo de ciclano ou beltrano, mas desde o governo do presidente Lula, encontramos algumas abominações tanto no Ministério da Educação quanto no Ministério da Cultura, mas neste post vamos nos limitar a cultura.

Algumas situações me fazem pensar bastante no rumo que as “coisas” vão tomando. Como é de conhecimento de todos, a nova Ministra da Cultura é Marta Suplicy, figurinha repetida na politica nacional. Por estes e outros motivos fica fácil constatar que Cultura definitivamente não está e nunca esteve, nem de longe, relacionada como prioridade por nossos governantes.

Na Cultura, Lula começou nomeando Gilberto Gil que foi o primeiro artista nomeado Ministro da Cultura do Brasil. Cantor, compositor, guitarrista e escritor, exerceu o cargo político de 01 de janeiro de 2003 a 30 de julho de 2008. Depois de cinco anos e meio, ele deixou o cargo para voltar a se dedicar com exclusividade ao meio artístico. Em minhas concepções seria melhor que não tivesse assumido tal função, por um instante pensei que a cultura iria despontar e que todos iriamos ganhar com isso, pelo fato do Ministro ser um artista. Eu estava redondamente enganado, durante todo o mandato Gil era um homem balbuciante que nunca conseguiu elaborar uma frase e pronunciá-la por completo. E vale ressaltar que ele nunca parou de fazer shows.

Entrou então Juca Ferreira, o autor da frase “Meu pinto, meu estômago, meu coração e meu cérebro são uma linha só. Não são fragmentados”. Ele deixou um legado perverso para cultura brasileira, dividindo a classe artística, antagonizando o norte/nordeste do país com o sul/sudeste, alegando que os recursos da Lei Rouanet ficavam concentrados nessa última região, e mesmo assim, ficou até o final do mandato de Lula.

Já no Governo de Dilma, como se não faltasse mais nada, a presidenta em um frêmito de deslumbramento, nomeia como sua Ministra da Cultura Ana de Hollanda, irmã de Chic Buarc (Compositor). Ana Holanda foi acusada de fazer uso de diárias no Rio de Janeiro sem cumprir agenda oficial. Depois de consultar a Controladoria-Geral da União (CGU), a ministra se comprometeu a devolver os pagamentos referentes aos fins de semana passados na capital fluminense.

Além dos imbróglios políticos, Ana de Hollanda também se viu às voltas com protestos de setores da classe artística pela sua saída do ministério. Houve manifestações públicas pedindo a demissão da então ministra e também protestos na internet.

A última crise envolvendo Ana de Hollanda à frente do ministério ocorreu em agosto deste ano, quando a própria ex-ministra enviou uma carta à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre as dificuldades de orçamento que a pasta da cultura enfrenta. O envio da carta foi relatado em reportagem de "O Globo A Mais", vespertino do jornal "O Globo" para tablets.

“Esses números colocam em risco a gestão e até mesmo a existência de boas partes das instituições culturais”, escreveu Ana de Hollanda na carta. A mensagem desagradou setores do governo. Com isso, ela acabou sendo demitida.

Mas dizem as más línguas que isso foi somente a desculpa, o PPS-SP acusou a presidente Dilma Rousseff de "escambo eleitoral" após a nomeação da senadora Marta Suplicy como ministra da Cultura, no lugar de Ana de Hollanda. Segundo o diretório da legenda, "o governo Dilma Roussef levou à última consequência a prática do escambo eleitoral, ao ceder o Ministério da Cultura à senadora Marta Suplicy, que se recusava a entrar na campanha de Fernando Haddad, o pupilo de Lula, e 'coincidentemente' mudou de opinião", após receber o ministério, afirma a nota no blog do diretório.

Após ser redimida ao dar apoio à candidatura de Fernando Haddad em São Paulo, a senadora Marta Suplicy é anunciada como a substituta de Ana de Holanda. Sendo assim, não sei ao certo se esse governo vê a cultura com os meus olhos, e digo mais, já que a Presidenta prefere contratar para cargos de confiança mulheres. “Dilma ainda existem boas mulheres para esse cargo”.

100 livros essenciais da literatura brasileira

Recentemente, estava eu garimpando algo importante para meu blog, quando me deparei com o seguinte enunciando, “Os 100 livros essenciais da literatura brasileira”, um texto escrito por Hélio Ponciano e Marcelo Pen e resolvi investigar. Depois de ter visto toda relação livros, listados no site Educar para Crescer, pude ter a alegria de constatar que alguns dos livros listados eu já havia lido, e diante mão devo concordar com a escolha, no entanto faltaram obras com: Capitães da areia de Jorge Amado; O Mulato de Aluísio Azevedo; Caso contado à sombra do mercado de Mario Ribeiro da Cruz, dentre outros muitos, obras que este humilde leitor acredita que deveriam estar nesta lista. No entanto, pude notar que tal lista foi elaborada com muita organização e visa tornar os escritores que estão inseridos nela mais conhecidos ainda do que já são.

Então, quais são os 100 livros fundamentais, essenciais, imperdíveis da literatura brasileira? Que romance, poesia, crônica ou conto você não pode deixar de ler na vida? Bem, a revista Bravo selecionou os 100 melhores livros dos melhores autores do país. Os critérios utilizados fora, os livros mais pedidos no vestibular. Então, foi feito um ranking dos mais “importantes” do Brasil. Isso de acordo com as dicas de 17 educadoras que selecionaram os livros essenciais para ler dos 2 aos 18 anos e chegar a vida adulta com boas referências literárias.

Vale a pena ressaltar que, nesta mesma publicação os escritores evidenciam que o ranking elaborado, não encontrará unanimidade entre os leitores, e isso é bem verdade, existem algumas discordâncias, como o seu amigo aqui já havia mencionado, tanto nos autores quanto na escolha das obras. Contudo, acredito que pela qualidade das obras nada deixa a desejar.

Portanto, seguem os 100 livros essenciais da literatura brasileira, listados em ordem alfabética de autor. Leia e divirta-se!

  • Adélia Prado: Bagagem
  • Aluísio Azevedo: O Cortiço
  • Álvares de Azevedo: Lira dos Vinte Anos e Noite na Taverna
  • Antonio Callado: Quarup
  • Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda
  • Ariano Suassuna: Romance d'A Pedra do Reino
  • Augusto de Campos: Viva Vaia
  • Augusto dos Anjos: Eu
  • Autran Dourado: Ópera dos Mortos
  • Basílio da Gama: O Uraguai
  • Bernando Élis: O Tronco
  • Bernando Guimarães: A Escrava Isaura
  • Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados
  • Carlos Drummond de Andrade: A Rosa do Povo, Claro Enigma
  • Castro Alves: Os Escravos e Espumas Flutuantes
  • Cecília Meireles: Romanceiro da Inconfidência e Mar Absoluto
  • Clarice Lispector: A Paixão Segundo G.H. e Laços de Família
  • Cruz e Souza: Broquéis
  • Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba
  • Dias Gomes: O Pagador de Promessas
  • Dyonélio Machado: Os Ratos
  • Erico Verissimo: O Tempo e o Vento
  • Euclides da Cunha: Os Sertões
  • Fernando Gabeira: O que é Isso, Companheiro?
  • Fernando Sabino: O Encontro Marcado
  • Ferreira Gullar: Poema Sujo
  • Gonçalves Dias: I-Juca Pirama
  • Graça Aranha: Canaã
  • Graciliano Ramos: Vidas Secas - São Bernardo
  • Gregório de Matos: Obra Poética
  • Guimarães Rosa: O Grande Sertão: Veredas e Sagarana
  • Haroldo de Campos: Galáxias
  • Hilda Hilst: A Obscena Senhora D
  • Ignágio de Loyola Brandão: Zero
  • João Antônio: Malagueta, Perus e Bacanaço
  • João Cabral de Melo Neto: Morte e Vida Severina
  • João do Rio: A Alma Encantadora das Ruas
  • João Gilberto Noll: Harmada
  • João Simões Lopes Neto: Contos Gauchescos
  • João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro
  • Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha
  • Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim
  • Jorge de Lima: Invenção de Orfeu
  • José Cândido de Carvalho: O Coronel e o Lobisomen
  • José de Alencar: O Guarani e Lucíola
  • José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto
  • José Lins do Rego: Fogo Morto
  • Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma
  • Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada
  • Luis Fernando Verissimo: O Analista de Bagé
  • Luiz Vilela: Tremor de Terra
  • Lygia Fagundes Telles: As Meninas e Seminário dos Ratos
  • Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro
  • Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias
  • Manuel Bandeira: Libertinagem e Estrela da Manhã
  • Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
  • Mário de Andrade: Macunaíma e Paulicéia Desvairada
  • Mário Faustino: O Homem e Sua Hora
  • Mário Quintana: Nova Antologia Poética
  • Marques Rebelo: A Estrela Sobe
  • Menotti Del Picchia: Juca Mulato
  • Monteiro Lobato: O Sítio do Pica-pau Amarelo
  • Murilo Mendes: As Metamorfoses
  • Murilo Rubião: O Ex-Mágico
  • Nelson Rodrigues:  Vestido de Noiva e A Vida Como Ela É
  • Olavo Bilac: Poesias
  • Osman Lins: Avalovara
  • Oswald de Andrade: Serafim Ponte Grande e Memórias Sentimentais de João Miramar
  • Otto Lara Resende: O Braço Direito
  • Padre Antônio Vieira: Sermões
  • Paulo Leminski: Catatau
  • Pedro Nava: Baú de Ossos
  • Plínio Marcos: Navalha de Carne
  • Rachel de Queiroz: O Quinze
  • Raduan Nassar: Lavoura Arcaica e Um Copo de Cólera
  • Raul Pompéia: O Ateneu
  • Rubem Braga: 200 Crônicas Escolhidas
  • Rubem Fonseca: A Coleira do Cão
  • Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson
  • Stanislaw Ponte Preta: Febeapá
  • Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu e Cartas Chilenas
  • Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética
  • Visconde de Taunay: Inocência

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Velha dos Contos, o primeiro livro do autor Jerryvaldo Sousa Martins

Vou pedir licença a todos para relatar um pouco do meu trabalho, sou professor e escritor, maranhense. Nasci na cidade de Santa Inês – MA e, com todo orgulho sou nordestino. Na minha infância não tive contato com a internet, como os jovens de hoje, mas tenho muito orgulho em dizer que fui leitor assíduo, iniciei na literatura lendo gibis, do tipo: A turma da Mônica (Chico Bento), Tex coleção, Conan o Bárbaro, dentre outros, e logo em seguida quis ir além dos gibis, resolvi ler obras de autores Brasileiros, como: Aluísio Azevedo, Raul Pompeia, Machado de Assis, dentre outros, e mais recentemente li: O Capitão Mouro de Georges Bourdoukan; Justino, o retirante de Odette de Barros Mott, O alquimista de Paulo Coelho, vários outros, mas também busco inspiração na literatura estrangeira, lendo obras como: Os Trabalhadores do mar de Victor Hugo; Os miseráveis de Victor Hugo, A metamorfose de Franz Kafka, O mundo de Sofia de Jostein Gaarder; A cabana de William P. Young e outros muitos.

Mas não quero fazer apologia ao que leio, meu intuito é fazer que seja lido o que escrevo. Hoje em dia, escritores jovens, recém-publicados e com obras elogiadas não demoram a aparecer em sua cidade natal ou no máximo pela região, esse também é meu caso, recentemente publiquei o meu primeiro romance, “A velha dos contos”, e até agora tenho recebido boas críticas, mas gostaria de receber todas, se é que vocês me entendem.

Esta é uma breve sinopse do meu livro, espero estas poucas palavras estimulem a sua leitura:
Neste livro o autor tenta expor a vida e o relacionamento entre um jovem, rapaz, João Victor, personagem que se divide entre o trabalho e a escola, para ajudar sua família e, uma senhora de idade bem avançada, Dona Rosa do bolo, que vive sozinha em uma casa de barro, coberta de palha, em um pequeno povoado, sem vizinhos, sem parentes e sem amigo.
Nesta obra o autor expões de maneira sucinta o convívio e nosso comportamento para com os idosos, a partir das histórias de Dona Maria do Rosário Martins (Dona Rosa do bolo), já no fim de sua existência.

A obra também trata dos laços afetivos desenvolvidos por estes dois personagens do apreço declarado por João a sua mais nova “velha amiga”.Dona Rosa do bolo tem em seu repertório de contos, histórias de lobisomem, assombração, esperteza, mistério dentre outras. Além de histórias verídicas sobre a seca de 1958 e 1959 no estado do Ceará, de seu “baú de contos” saem o seu testemunho de vida e de como vê o mundo.

Nesta obra, o autor, demonstra a necessidade de resgatar o relacionamento dos mais jovens para com os idosos, com o intuito de fortalecer aspectos como a humanidade e a responsabilidade, que nem sempre são apontadas como características na nossa vida. Faz-se uma alusão as histórias contadas por nossos avós e abre brechas para a reflexão do leitor, a partir das reflexões do narrador sobre o pensamento atribuído aos personagens.

Em, A VELHA DOS CONTOS, a história de Dona Rosa e João, personagens fortes e marcantes, traz consigo aspectos muito conhecidos da cultura do nordeste Brasileiro, pois a obra é baseada em aspectos reais da vida difícil e cheia de necessidades do nordestino.

Jerryvaldo Sousa Martins convida o leitor a acompanhar a vida dos personagens: João Victor em sua trajetória de dificuldade e superação e de dona Rosa no seu tempo de menina no Ceará, em terra de velhas necessidades humanas, até a sua velhice no Maranhão, abandonada a própria sorte, já nos dias atuais.

Locais de Venda:
Em Santa Inês - Maranhão

Revistaria Fênix - Rua nova - Centro.
Papelaria El Shadai - Proximo ao Mercado Bom Preço.

Pela Internet

Contatos do Autor
e-mail: jerry.mart@hotmail.com
Telefone Residencial: (98) 3653-0078
Celular (Oi): (98) 8885-0018
Celular (Tim): (98) 8271-1775

sábado, 29 de setembro de 2012

São Luís do Maranhão é destaque na Semana do Brasil na França

A cidade de São Luís foi destaque em terras francesas. A realização da “Semana do Brasil na França”, que terminou na última segunda-feira (24) com a Lavage de la Madeleine, expôs nossa gastronomia, música, história e nossas manifestações populares.

O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flávio Dino, avaliou positivamente o evento, frisando a comemoração dos 400 anos de São Luís.“Na 11ª edição do evento, que tem por objetivo mostrar aos franceses um pouco da nossa diversidade cultural, levamos para as ruas de Paris o Boi Barrica, em homenagem a fundação dos 400 anos de São Luís do Maranhão”, disse o presidente da Embratur, Flávio Dino.


 Segundo o presidente, a Embratur participa do evento para divulgar a diversidade do Brasil e motivar os estrangeiros a visitarem o país. “A união de outros componentes aos atrativos turísticos faz com que mostremos nosso diferencial diante de outros destinos. Não só no evento de segunda-feira, mas em todas as ações da última semana, reforçamos o conceito de que o Brasil é um lugar de experiências únicas”, explicou Dino.

Reconhecendo a importância da França como 7º maior emissor de turistas estrangeiros para o Brasil, a Embratur aproveitou a realização de diversos eventos importantes no país para lançar a “Semana do Brasil na França”.

A iniciativa incluiu coletiva para imprensa, workshops sobre as cidades – com destaque para Salvador, que foi o destino anfitrião da edição –, reuniões exclusivas entre destinos e profissionais, além do “Vivência Brasil”, quando os convidados assistiram a apresentações culturais e experimentaram a gastronomia brasileira.

No dia seguinte (18), o Brasil iniciou sua participação na International French Travel Market (IFTM Top Resa), principal feira de turismo da França, que seguiu até o dia 21 de setembro, em Paris. A novidade desta edição foi que, além do grande estande institucional, com a presença de co-expositores, o Brasil também esteve presente no Village Culturel, uma área dedicada exclusivamente à cultura.

“As cidades homenageadas foram Olinda (PE) e São Luis (MA), que comemoram, em 2012, 30 e 15 anos, respectivamente, como Patrimônios Culturais da Humanidade pela Unesco”, ressaltou o diretor de Produtos e Destinos da Embratur, Marco Antonio Lomanto.


Resultados positivos 

Para o diretor de Produtos e Destinos da Embratur, Marco Antonio Lomanto, a “Semana do Brasil na França” foi marcada pelos resultados positivos. “Atingimos nosso objetivo, que era incrementar a promoção turística do Brasil, inserindo novos conceitos, que ressaltam a nossa diversidade”. Ele também ressaltou a abrangência do alcance dos eventos realizados. “Apresentamos destinos brasileiros para jornalistas, formadores de opinião, profissionais e o público final”, finalizou Lomanto. Entre os destinos, São Luís teve destaque por sua cultura e por ser o ano de 4º centenário de fundação francesa da capital maranhense.


Perfil do turista francês 

De acordo com o Estudo de Demanda Turística Internacional em 2010, realizado pela Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, 35% dos franceses viajam ao Brasil por motivo de Lazer e 25% por motivo de Negócios, Eventos e Convenções.

Ainda segundo a pesquisa, a permanência média de um turista francês no Brasil, tanto por motivo de Lazer, quanto por motivo de Negócios, é de 17 dias. Quando o assunto é gasto médio, o visitante da França deixa aqui US$ 78,18 por dia quando vem a Lazer, e US$ 94,45 quando nos vistam para realizar Negócios ou participar de Convenções e Eventos.


Zeca Baleiro no Ano do Brasil em Portugal 

Da França para Portugal. A cultura maranhense também esteve presente no Ano do Brasil em Portugal, sendo representada pelo cantor e compositor Zeca Baleiro. O evento, que contou com o apoio da Embratur, teve início no último final de semana.

Cerca de 90 mil pessoas participaram de shows, mostras de arte, exposições, presença de chefs de cozinha brasileiros e exibição de filmes nacionais em diversas cidades portuguesas.

Inscrições para editais de Artes Visuais podem ser feitas pela Internet

O prazo de inscrições vai até 1º de outubro. Podem concorrer aos prêmios artistas e grupos de todo o Brasil. A inscrições para editais de Artes Visuais podem ser feitas pela Internet.

Em razão da greve dos correios, a Funarte vai receber inscrições por e-mail para quatro de seus editais nacionais de fomento às artes visuais. Os programas oferecem oportunidades de prêmios de R$ 40 a 350 mil, para projetos de todo o território nacional. As propostas podem estar ligadas à produção de arte e à reflexão, ao debate, ao intercâmbio artístico, à qualificação de artistas e à formação de público. Um dos editais é específico para fotografia. As inscrições podem ser enviadas até o dia 1º de outubro, segunda-feira.

As inscrições por e-mail podem ser destinadas às seguintes ações: Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2012; Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 9ª edição; XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia e o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – 5ª Edição.

Quem optar por se inscrever por mensagem eletrônica deverá enviar sua inscrição em um único e-mail. Não serão aceitas inscrições enviadas após a 0h do dia 2 de outubro de 2012. A ficha de inscrição deverá ser enviada escaneada, com a assinatura do proponente feita de próprio punho. É também importante que o interessado observe o tamanho dos arquivos a serem anexados. A soma dos anexos no e-mail não deverá exceder 10MB, já que o provedor da Funarte não recebe anexos maiores. A efetivação da inscrição só será realizada após o envio, pela Funarte, do e-mail de confirmação.

Endereços de envio:
Rede Nacional Funarte Artes Visuais 9ª Edição: redenacional9@funarte.gov.br
Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2012: bolsaav@funarte.gov.br
Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça 5ª Edição:
XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia: marcferrez2012@funarte.gov.br


Conheça os editais

A Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2012 vai contemplar 15 projetos, com prêmios de R$ 40 mil para cada um. O objetivo do programa é fomentar a produção de arte contemporânea brasileira e a formação de artistas e demais profissionais do campo das artes visuais, dando possibilidade às experimentações de linguagens e de técnicas. O edital também é voltado para o estímulo à reflexão e ao debate sobre a área e possibilitar a pesquisas, que permitam o aprofundamento de tais experimentações e ideias. Os projetos devem disponibilizar os resultados ao público, para estabelecer e aprimorar relações destes com a produção artística. A Funarte destaca o caráter educacional deste programa e o seu envolvimento com a circulação da arte no país.

Já o Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 9ª edição oferece prêmios de R$ 100 mil cada um, para 30 propostas, dirigidas ao intercâmbio inter-regional de artistas e técnicos e demais agentes culturais. Os projetos podem incluir oficinas artísticas, oficinas de qualificação, workshops, palestras, performances, instalações, novas mídias, seminários, intervenções, exposições, atividades pedagógicas e pesquisa de linguagem e outras atividades e experimentações ligadas às artes visuais. A Rede Nacional Funarte Artes Visuais 9ª Edição tem o objetivo de promover a circulação, por todo o país, de artistas e técnicos da área e desenvolver instrumentos para a sua qualificação; incentivar a reflexão e o debate sobre as artes visuais; e estimular a formação de público.

O XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia vai contemplar 45 projetos da área de fotografia, com R$ 50 mil (cada). O programa é direcionado a propostas inéditas, de criação, documentação e produção de reflexão crítica. O Prêmio é dividido em três módulos de premiação: Projeto de livre criação fotográfica; Projeto de documentação fotográfica do Brasil; e Projeto de produção de reflexão crítica sobre fotografia. O objetivo do Prêmio Funarte Marc Ferrez é a difusão e o fomento da reflexão e da produção fotográfica. O resultado esperado é o estímulo à valorização da linguagem da fotografia, por meio de sua produção, pesquisa, criação, reflexão, documentação e circulação. Com o programa, a Funarte pretende contribuir para a consolidação, no âmbito da economia da cultura, de um campo específico da fotografia.
 

O Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – 5ª Edição vai contemplar 15 projetos, com cinco prêmios no valor de R$ 70 mil, cinco no valor de R$ 150 mil e cinco no valor de R$ 350 mil. O objetivo do programa é incentivar produções artísticas, destinadas ao acervo de instituições museológicas, públicas e privadas sem fins lucrativos. A meta é estimular e difundir a criação em artes visuais, em todo o Brasil e a formação de público.

Com estes programas, a Funarte busca estimular a produção contemporânea brasileira, promover intercâmbio artístico entre os estados, desenvolver a reflexão e o debate sobre as artes visuais, além de incentivar a formação de artistas e de público, dentre outros objetivos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Filme sobre Luiz Gonzaga emociona na abertura do Festival do Rio


A ministra da Cultura Martha Suplicy faz discurso, mas vai embora antes da exibição do longa de Breno Silveira sobre o Rei do baião.

O filme que abriu o Festival do Rio na noite desta quinta-feira (27), no cine Odeon, centro da cidade, é a produção brasileira "Gonzaga - De pai para filho" , de Breno Silveira, sobre a vida do cantor e compositor Luiz Gonzaga, que faria cem anos em 2012.

Bem menos cheio que nos últimos anos, o salão de exibição de gala, com capacidade para 300 convidados sentados, viu o drama de Gonzagão, desde sua adolescência em Exu, interior de Pernambuco nos anos vinte do século passado, até um reencontro definitivo - e emocionante - com seu filho, quando já era conhecido pelo País como o Rei do Baião. O filme, tenso e por vezes carregado no forte teor dramático de seus personagens fragilizados pela própria vida, arrancou aplausos dos presentes – inclusive do casal de diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris (de “A Pequena Miss Sunshine”).

Nanda Costa, uma das que participam do longa (ela interpreta a primeira mulher de Gonzagão, com quem ele teve o primeiro filho), comentou sobre a experiência de participar do longa. “Vi o filme agora, pela primeira vez. Achei o máximo. A cena mais tocante é essa em que ele retorna aos palcos pelo filho, que o perdoa após um longo e arrastado acerto de contas. É emocionante do começo ao fim”, disse a atriz, que teve que correr para casa logo após a exibição. Nanda teria gravação da novela “Salve Jorge”, às seis da manhã do dia seguinte. 


Contra os piratas 

A exibição do filme atrasou bastante. Marcada para às 20h, a sessão de gala só teve início duas horas depois. A ministra da Cultura, Martha Suplicy fez o discurso de abertura do Festival. “É uma honra poder abrir um dos cinco maiores festivais do mundo. Sabemos da necessidade de inclusão social através da sétima arte, tendo como marco a qualificação da mão de obra audiovisual”, disse. Assim que as luzes se apagaram, ela e sua comitiva se retiraram do local.

Walkiria Barbosa e Vilma Lustosa, organizadoras da mostra carioca, estavam ainda no “red carpet” animadas com a maratona que se iniciaria. Durante 15 dias serão exibidos mais de 400 filmes, 74 deles nacionais. “É tudo de novo, com mais pique, com mais emoção, sempre”, disse Vilma. “A quinta maior economia do mundo deve e precisa preservar a propriedade intelectual combatendo a pirataria”, afirmou Walkiria, no discurso mais político da noite.

Enquanto Sabrina Sato e a turma do programa Pânico na Band aguardavam os famosos na saída do Odeon – Guilian Gam, Marcos Paulo, Daniel Oliveira e Antonia Fontenelle, entre outros –, a atriz Paola Oliveira dizia aos jornalistas o quanto o filme de Breno havia tocado seu coração. “Estou emocionada até agora. Foi além das minhas expectativas. Sem palavras. É uma história do povo brasileiro, para o povo brasileiro”, afirmou.

O filme “Gonzaga”, que estreia no circuito oficial no dia 26 de outubro, é mais uma parceria entre Breno Silveira e a roteirista Patrícia Andrade, que escreveu seus outros filmes: ''2 Filhos de Francisco'', ''Era Uma Vez...'' e ''À Beira do Caminho'' . Se no primeiro o diretor mergulhou na vida e obra de Zezé di Camargo e Luciano e em ''À Beira do Caminho'' contou uma narrativa recortada por canções de Roberto Carlos, agora com “"Gonzaga - De pai para filho” ele se consagra de vez como um cineasta que pensa a trilha sonora como roteiro de cinema. O público, até aqui, aprova.

Após a exibição para convidados, uma festa no Centro Cultural João Nogueira, antiga casa de shows Imperator, no Méier, zona norte da cidade, animou a todos. Ônibus fretados levavam os convidados até o outro lado da cidade. Uma marca de xampu, patrocinadora do festival, levou Taís Araújo, Ildi Silva, Grazi Massafera e Luiza Brunet para posar para os fotógrafos. Nem só de filmes vive um festival.

Valmir Moratelli - iG Rio de Janeiro | 28/09/2012 05:19:28.